Se prevenção é tão fácil, por que as pessoas ainda têm cárie?

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Sim, basta escovar os dentes após as refeições e está tudo certo!

Não foi assim que aprendemos? Não foi isso que ouvimos? Não foi isso que nos fizeram acreditar?

Quantos pacientes já atendi no meu consultório que após receber o diagnóstico de ‘multicariados’ (pacientes com lesões de cárie em diversos dentes), começam a explanar indignados sobre a habilidade de escovarem os dentes várias vezes por dia.

Não é tão simples assim… Infelizmente!
Vários fatores envolvem o aparecimento de cáries, mas um deles é determinante.

Primeiro, vamos aos fatos:

1. Somos seres humanos emocionais, cheios de vontade e carências: Muitas vezes vamos nos entupir de chocolate, de doces, de alimentos pegajosos e nada saudáveis e não vamos escovar os dentes depois. Seja por preguiça, seja por falta de motivação, seja porque está tão gostoso vendo filme aqui debaixo do cobertor.

2. Somos seres humanos apressados, cheios de compromissos e objetivos: Acreditar que o paciente vai passar o fio dental corretamente e escovar os dentes com a técnica de 45 graus durante 3 minutos após cada refeição, lanche, ou suco, é pegar carona no bonde da Alice e querer viver no país das maravilhas.

3. Somos seres humanos dispersos, com mil coisas na cabeça ao mesmo tempo: Você ensina o paciente toda a técnica, todos os detalhes, todas as angulações, e 3 minutos depois ele vai para o espelho e você se dá conta de que ele não estava prestando atenção em nada do que você dizia.

4. Somos seres humanos biológicos, em processo de equilíbrio e desequilíbrio constante: Tudo está interligado. O funcionamento do corpo muitas vezes vai deixar a desejar na quantidade e qualidade da saliva, no efeito tampão, no equilíbrio do processo DES/RE, em coisas que não temos como ter o controle 24 horas por dia.

Mas apesar de alguns fatos, como listei acima, nós precisamos sim educar, ensinar e informar nossos pacientes.
Lembrando do mais importante: Precisamos focar no que está ao nosso alcance.

Para que consigamos controlar esses fatores acima, é preciso SIM valorizarmos o acompanhamento profissional.
Temos que concentrar nossa energia não apenas em catequizar nosso paciente, mas também em mantê-lo ele próximo de nós.
Isso só é conseguido através de uma profilaxia profissional periódica, desorganizando a placa e potencializando o poder do diagnóstico precoce.

Não existe receita mais eficiente!
Afinal, nós temos os equipamentos, os instrumentos, o conhecimento e a habilidade de realmente fazer com que o paciente alcance o equilíbrio biológico da forma mais constante possível.

Foque nisso!

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